Apesar do frio, estou quentinho

Apesar do frio, estou quentinho por dentro.

Há duas semanas, tomei a iniciativa de organizar uma festa surpresa a uma grande amiga. A disponibilidade dos restantes intervenientes foi imediata (como já esperava) e acharam a ideia muito boa e totalmente merecida.

O motivo da festa era um: “Homenagear a AMIGA V”

Este tema dividia-se em outros dois.

Primeiro, agradecer-lhe todos os eventos de 2006 (lanches, jantares, fins de semana, escapadelas e até fim de ano) que tomou a iniciativa de organizar e a dedicação e alegria com que o fazia, deixando para nós só a árdua tarefa de decidir se ia-mos ou não, porque tudo o resto estava tratado.

O segundo tema, era para lhe desejar-mos as maiores e mais sinceras felicidades, no novo emprego que irá agora começar, e dizer-lhe o quanto estamos felizes por ela e por ver recompensado todo o seu esforço. Ela merece, e lutou por isso.

Voltando à organização do jantar. Foi uma coisa que me deu um grande gozo fazer. Para além da adesão em massa (como já disse antes), adorei a cumplicidade que houve entre todos, para que tudo corresse às mil maravilhas; para que ela nunca tivesse a mínima desconfiança de que algo de estranho estava a ser planeado nas suas costas; e para que a surpresa só fosse revelada no momento exacto.

Há hora prevista, entrou na sala e viu que em vez de apenas duas pessoas (com quem pensava que ia jantar) estavam dezoito. Não precisava agradecer. O brilho que lhe encheu os olhos dizia “Muito Obrigada”. Só isso, apesar do frio, fez com que ficasse-mos quentinhos por dentro.

Valeu a pena. Por estes (meus) amigos, vale sempre a pena.